O Adeus
Devolvo-te, Jacinto, ao brilho de Apolo,
com a ausência do beijo desejado.
Meu amor é cova e silêncio,
escuridão e vazio o seu é luz e céu.
Entrego meu desejo aos braços da noite,
A dor do vazio minguará, eu sei
Jacinto, foste luz em meu jardim sombrio.
Mas tua alma, feita de aurora,
anseia o toque da luz do dia,
não o meu de áspero frio.
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