PASSEIO
As bancas de jornal fechando,
carros apressados, pessoas aglomeradas indo e vindo; enquanto eu, vago sem
razão, caminho ou compromisso, olhando a vida passar, sendo ofuscado pelas
luzes, pelos olhares, levado pelos encontros e desencontros.
Entro no ônibus, à noite gosto
de ônibus, são mais rápidos e combinam bem com a cidade. Seres da noite saindo
pra ferver, pra viver sua natureza, pra fazer histórias, pra viver contos que
não são de fadas.
Chego, entro e fecho; beijo e
dispo-me diante de palavras sentidas, embriago-me em ideias colocadas em
digital. Vou dormir quando o sol resolve acordar. Recarregar as baterias para
mais tarde, mais uma noite de longa caminhada na estrada das palavras.
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